20 de set. de 2009

DESTRUIÇÃO


Luzes acesas, água jorrando,
Derrubada de árvores, vamos desmatando,
Queimadas: matas inteiras vão-se devorando,
Rios e mares, poluição, tudo se acabando.

Verduras e frutas, legumes e boa comida,
Enfurnados em armazéns, deteriorando,
E o povo de fome perdendo a vida.
É o descalabro que só vai piorando.

Remédios guardados pra distribuição,
Burocraticamente aguardam solução,
E o povo morrendo sem ter salvação,
Porque na saúde só tem confusão.

Violência nas ruas, mortes em vão,
Em clima de guerra vive a população.
De quem é a culpa? Onde está a razão?
Na fome, no abandono, falta de educação.

E o planeta em que vive, seu lar,
O homem, esta peste, vai destruir.
Inteligência suprema, se ouve falar,
Uma grande mentira pra se discutir...

12 de set. de 2009

EFEITO DO INVISÍVEL

Chega-nos aos olhos
Num manso arrepio
Num toque de mãos
Nos instantes vazios.

Vem como flores
Viaja nos ventos
Quem sabe em tormentos
Lágrimas talvez.

Vem num sorriso puro
Olhos tristonhos
Em sonhos suponho
Quando estamos inseguros.

Quando na adolescência
Rouba-nos a prudência
Quando já velhos
Tiram-nos a consciência.